Eu tenho algo a dizer porem não sei o que é, direi o que não vou dizer, tenho que falar o que não pode ser falado, tenho que concordar com o que não pode ser compreendido, tenho que aceitar tudo o que me é apresentado, tenho que viver no modo de o que o mundo olhe para mim e diga que sou “ajeitado”, sou obrigado seguir conselhos que não são cabíveis ao modo de vida que levo. Observo a angustia dentro de mim mesmo sem querer a conservo.
Trocar o fútil pelo divertido a ponto de viver o desconhecido.
Cantar uma canção sem melodia, enquanto a natureza canta o que não consigo entender, e que me encanta como o sol ao amanhecer.
Fazendo de mim um cobaia, cobaia de fazer aquilo que não quero.
Parto todo dia para uma viagem, de encontros e desencontros, de algumas cenas realmente loucas, que parecem ser reais, mais no fundo, sei que isso, logo passa sabendo que não passou de fatos anormais.
Dançando no sonho do meu sono profundo, no mundo que parece ser distante.
Deslumbrante é o meu inconsciente que traz algo que há anos não lembro,
Mostrando muitas vezes o que Deus quer me falar.
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